Primeiro post de 2007. Pra variar, vou dar uma pauladinha na "nossa governadora":
Os jornais daqui que circularam no sábado, apontam que Yeda Crusius já começa o ano descumprindo o que prometeu (e que alguns até acreditaram) durante a campanha: privatizando. Com a desculpa de não ter dinheiro e com a negativa da gestão anterior de manter o "tarifaço" (artimanha utilizada por seu antecessor, Germano Rigotto, para aumentar a arrecadação com o aumento de impostos) para este ano, a governadora começa a tentar "alternativas". Esse sempre foi meu medo, e parece estar se confirmando.
O formato desta privatização é temeroso. A idéia é fazer a iniciativa privada contratar os policiais para trabalharem por mais seis horas ao dia (já trabalham igual período) e atenderem a comunidade nas horas em que não estiverem trabalhando para os mesmos. Os particulares mantêm os veículos, pagam a munição e têm as suas casas e estabelecimentos vigiados pela polícia. A justificativa é que os policiais já fazem jornada dupla como seguranças para complementar o soldo. Assim, esta maneira legalizaria o segundo emprego do brigadiano.
Mas esta não é a pior parte. Sob este formato, cada vez mais a polícia vai defender quem tem dinheiro, deixando o crime livre na periferia como sempre esteve. É ridículo.
FELIZ 2007
Os jornais daqui que circularam no sábado, apontam que Yeda Crusius já começa o ano descumprindo o que prometeu (e que alguns até acreditaram) durante a campanha: privatizando. Com a desculpa de não ter dinheiro e com a negativa da gestão anterior de manter o "tarifaço" (artimanha utilizada por seu antecessor, Germano Rigotto, para aumentar a arrecadação com o aumento de impostos) para este ano, a governadora começa a tentar "alternativas". Esse sempre foi meu medo, e parece estar se confirmando.
O formato desta privatização é temeroso. A idéia é fazer a iniciativa privada contratar os policiais para trabalharem por mais seis horas ao dia (já trabalham igual período) e atenderem a comunidade nas horas em que não estiverem trabalhando para os mesmos. Os particulares mantêm os veículos, pagam a munição e têm as suas casas e estabelecimentos vigiados pela polícia. A justificativa é que os policiais já fazem jornada dupla como seguranças para complementar o soldo. Assim, esta maneira legalizaria o segundo emprego do brigadiano.
Mas esta não é a pior parte. Sob este formato, cada vez mais a polícia vai defender quem tem dinheiro, deixando o crime livre na periferia como sempre esteve. É ridículo.
FELIZ 2007
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