Não posso ficar de fora da polêmica sobre a mudança de endereço do Laçador, de Porto Alegre. O monumento, considerado como o símbolo do Rio Grande do Sul (pelo menos pelos portoalegrenses) terá que ser movido em nome do progresso - seu atual reduto será o pilar do futuro Viaduto Leonel Brizola, para desafogar o trânsito da entrada norte da capital do estado.
Isso é feito desde que inventaram as estátuas. Se constrói num lugar, se coloca no outro. Se muda depois para outro onde seja mais (ou menos) visível, se redistribui geograficamente para mudar seu significado. Só que desta vez "a população" (como o Jornal Zero Hora "detectou") não quer que aquele gigante com o laço se mova de lá. As desculpas são variadas: ele sempre esteve ali, é a entrada da cidade (desde os tempos de Leonel Brizola como governador do RS a entrada não é mais esta), ele vai perder a visibilidade.
A resolução se deu de uma forma inusitada (e esdrúxula): para assuntos gauchescos, nada melhor que o MTG (movimento tradicionalista gaúcho, "órgão" que "regulamenta" os assuntos gauchescos desde que foram inventados na década de 50) para decidir. O MTG se posicionou sempre de maneira radicalmente contrária a sua saída do atual recinto (como não podia deixar de ser, visto que é um movimento tradicionalista). A peleia se manteve por algumas semanas. No final, resolveram que colocariam próximo ao local atual, onde ficava o antigo aeroporto da cidade.
As críticas sobre a visibilidade do monumento foram finalmente redimidas. A idéia de colocar o Laçador em um pilar de concreto mais alto, reprovada duas semanas antes, foi substituída. Agora, um morro de três metros de altura ficará debaixo do mesmo. A diferença da outra proposta foi o diferencial da questão: o gaúcho símbolo não ficará mais sobre um moderno pilar de concreto, mas sim contemplará os visitantes do alto de uma coxilha. E ai de quem chamar aquilo de morrinho.
DAS COISAS QUE EU AGUENTO TODOS OS DIAS
Isso é feito desde que inventaram as estátuas. Se constrói num lugar, se coloca no outro. Se muda depois para outro onde seja mais (ou menos) visível, se redistribui geograficamente para mudar seu significado. Só que desta vez "a população" (como o Jornal Zero Hora "detectou") não quer que aquele gigante com o laço se mova de lá. As desculpas são variadas: ele sempre esteve ali, é a entrada da cidade (desde os tempos de Leonel Brizola como governador do RS a entrada não é mais esta), ele vai perder a visibilidade.
A resolução se deu de uma forma inusitada (e esdrúxula): para assuntos gauchescos, nada melhor que o MTG (movimento tradicionalista gaúcho, "órgão" que "regulamenta" os assuntos gauchescos desde que foram inventados na década de 50) para decidir. O MTG se posicionou sempre de maneira radicalmente contrária a sua saída do atual recinto (como não podia deixar de ser, visto que é um movimento tradicionalista). A peleia se manteve por algumas semanas. No final, resolveram que colocariam próximo ao local atual, onde ficava o antigo aeroporto da cidade.
As críticas sobre a visibilidade do monumento foram finalmente redimidas. A idéia de colocar o Laçador em um pilar de concreto mais alto, reprovada duas semanas antes, foi substituída. Agora, um morro de três metros de altura ficará debaixo do mesmo. A diferença da outra proposta foi o diferencial da questão: o gaúcho símbolo não ficará mais sobre um moderno pilar de concreto, mas sim contemplará os visitantes do alto de uma coxilha. E ai de quem chamar aquilo de morrinho.
DAS COISAS QUE EU AGUENTO TODOS OS DIAS
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