2002-12-10

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Existe uma faceta do universo feminino em geral que eu nunca vou conseguir entender: a mente fértil demais. Elas tem uma capacidade enorme de inventar universos paralelos incríveis. Principalmente no campo afetivo. Transformam um nada em um amor platônico de primeira categoria, com prefácio, índices remissivos e inclusive anexos (ticket de shows, papeizinhos de bares, e assim por diante). Vide Martha Medeiros, o ícone da mulher carente, eternamente insatisfeita e em seu modelito bela adormecida, do momento. É ilógico e muito estranho ver mulheres chorando por que um cara que conheceram quando conversaram por uma noite chorando por que o cara não quer nada. Impulsividade no último grau. Ou se remoendo por tentar encontrar um amor - ou melhor, "O" amor - como se isso fosse um artigo em liquidação esgotado de um shoping.

Não sou um Nietzsche, que disse "Se vais ter com uma mulher, não esqueças o chicote". Não acho que elas sejam diferentes dos homens. Pelo menos não até chegar nesse ponto.

São as mulheres práticas aquelas que tem os namorados que as "medeirenses" tanto procuram. Isso por um simples motivo: são boas demais para serem simples apêndices masculinos. Quando será que elas vão aprender?

PENSAMENTOS E SOFRIMENTOS