2002-09-05

A minha aula de hoje fois sobre truco. Sim, eu sei que já disse que sei jogar isso. Mas eu apenas sabia jogar o truco paulista, ou truco brasileiro, como falam os argentinos. Hoje eu aprendi a jogar o truco que se joga aqui por estas bandas, e que chamamos de truco argentino.

E são duas coisas muito diferentes. Em primeiro lugar, não existe nenhuma carta virada na mesa. São dadas três cartas para cada um e o mão lança na mesa a sua. Os valores das cartas também são diferentes, sendo o ás de espadas (popular espadão) a carta de maior valor. Depois vem o ás de paus, o sete de ouros, o sete de espadas, todos os três, os dois, os dois ases que faltam, reis, damas, valetes, os sete que faltam, seis, cinco e quatro, de todos os naipes, na ordem. E o toque de charme fica por conta do baralho, espanhol, persupuesto.

Pares de mesmo nipe valem ponto, assim como uma trinca também (chamados de "invido" e "flor"). No caso de pares, tem-se um desempate de pontos, que são contados somando vinte ao valor total da soma das cartas que compõem o in vido, sendo que as figuras valem zero. Assim, o maior invido vale 33. Uma vitória nesse quesito soma dois pontos, enquanto uma flor vale três. Truco vale dois, retruco quatro, e não mão que vale o jogo. Ou melhor, até tem, mas daí só vou aprender direito quando ir para a cadeira de Truco Argentino II.

Vou ter que aprender a roubar nesse jogo. E acho que vai ser a única cadeira em que passarei com conceito "A".

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